1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola
• A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
• O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
• A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
• Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
• Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
• Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
• A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
• Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
• As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
• Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
• 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
• 15 crianças de 3 anos?
• 20 crianças de 4 até 6 anos?
• As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
• O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
• A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
• A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?
2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil
• Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
• Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
• Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
• Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição:
• que músicas cantou ou ouviu;
• quais brincadeiras aconteceram;
• que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
• qual livro a professora leu;
• que história a professora contou;
• o que ela está aprendendo, entre outras.
3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil
• Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
• Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
• Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
• Observe as produções e o material que ela traz da instituição.
Palavras-chave: Recomendações para os pais, acompanhamento dos alunos da educação infantil, acompanhamento dos alunos da creche
Artigo retirado: http://portal.mec.gov.br
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
A importância da exibição do desenho das crianças na escola.
A criança necessita desenhar, por meio do desenho ela consegue imitar e representar a sua realidade.
“Imitar um modelo constitui a essência da aprendizagem por observação, é essa a forma de aquisição de novos comportamentos”. (NETTO, 1987, p. 35).
A imitação pode ocorrer através de gestos ou também por comportamentos lúdicos, com os quais a criança consegue trazer fatos já observados. Para ela é mais fácil mostrar o que está pensando através de desenhos, construção de objetos, do que usar o pensamento.
“Como a criança tende espontaneamente a desenhar, é evidente que não se deve impor-lhe nem a visão nem a técnica do adulto. Isto não significa que se deva abandoná-la a si mesma.” (PORCHER, 1982, p. 101).
Pesquisando pela net encontrei essa reportagem na Nova Escola e resolvi compartilhar com vocês. Espero que esclareça melhor o que estou apresentando a vocês:
Assim não dá! Não exibir os desenhos das crianças na escola
Ronaldo Nunes (novaescola@atleitor.com.br). Com reportagem de Elisa Meirelles, Pablo Assolini e Rita Trevisan
Na tentativa de criar um ambiente familiar para a meninada, muitas escolas de Educação Infantil optam por enfeitar as paredes com personagens de desenho animado e cenas de contos de fadas. A iniciativa, por mais bem intencionada que seja, não dá às crianças a chance de interagir com o espaço e pode acabar reforçando estereótipos. A escola que faz uma decoração com imagens desse tipo acaba mostrando aos pequenos que não quer que eles marquem o ambiente em que trabalha com produções próprias.
Além disso, os personagens escolhidos nem sempre são familiares a todos. Muitos desenhos representam mais a visão que o adulto tem dos interesses infantis do que o universo em que a meninada vive.
Em vez de pendurar em murais e varais exclusivamente as produções dos adultos, é mais interessante usá-los como espaço de reversibilidade, capaz de abrigar diferentes produções dos pequenos ao longo do ano, de acordo com o plano de trabalho desenvolvido pelo professor.
Com isso, eles se veem naquele espaço, se identificam com o ambiente e podem perceber e comentar as semelhanças e diferenças entre seus trabalhos e os dos colegas.
Ao participar do local em que passam boa parte do dia, os alunos entendem que a escola se interessa pelo aprendizado e valoriza o esforço de cada um. É uma ótima maneira de dar aos pequenos um ambiente familiar, em que se sintam, de fato, acolhidos e prestigiados.
Além disso, os personagens escolhidos nem sempre são familiares a todos. Muitos desenhos representam mais a visão que o adulto tem dos interesses infantis do que o universo em que a meninada vive.
Em vez de pendurar em murais e varais exclusivamente as produções dos adultos, é mais interessante usá-los como espaço de reversibilidade, capaz de abrigar diferentes produções dos pequenos ao longo do ano, de acordo com o plano de trabalho desenvolvido pelo professor.
Com isso, eles se veem naquele espaço, se identificam com o ambiente e podem perceber e comentar as semelhanças e diferenças entre seus trabalhos e os dos colegas.
Ao participar do local em que passam boa parte do dia, os alunos entendem que a escola se interessa pelo aprendizado e valoriza o esforço de cada um. É uma ótima maneira de dar aos pequenos um ambiente familiar, em que se sintam, de fato, acolhidos e prestigiados.
Consultoria Maria Paula Zurawski, mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), professora titular do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, de São Paulo, SP.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Dia da Criança, vamos resgatar brincadeiras antigas?
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.
- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.
- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.
- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
site: www.brasilescola.com
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Mais um artigo encontrado na Nova Escola (0 a 3 anos)
Como trabalhar textos informativos na creche
Ensine os pequenos a pesquisar utilizando gêneros informativos e aplicando os procedimentos de ler para saber mais sobre determinado assunto
Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br)
PRIMEIRO CONTATO Na CEI Aloísio
de Menezes Greenhalgh, a turma folheia
os livros mesmo sem saber ler
de Menezes Greenhalgh, a turma folheia
os livros mesmo sem saber ler
Quando chega a hora de colocar os pequenos para pesquisar, a primeira preocupação que vem à mente é com qual tema trabalhar. Nesse momento, priorize aquilo que encanta as crianças, como os animais, o sistema solar e os alimentos. Mas não gaste tanto tempo nessa etapa. Embora a escolha seja uma parte importante do processo, o assunto a ser investigado, independentemente de qual seja, deve estar sempre a serviço de um propósito: fazer as crianças colocarem em ação procedimentos específicos da leitura que tem como objetivo aprender mais sobre determinado assunot. Isso inclui selecionar fontes, fazer a leitura em busca de dados, associar as informações das imagens ao que está no texto, registrar e apresentar o que foi encontrado - ainda que, por serem pequenos, tenham um grande apoio seu durante todo o percurso.
Uma excelente forma de levar a turma a vivenciar esses passos é trabalhar com os textos informativos. Diretos, com informações científicas ou dados que expliquem ou desenvolvam um tema, eles dão às crianças a oportunidade de aprender sobre qualquer assunto pelo qual se interessam (leia a sequência didática). Além de serem a base para a pesquisa, os textos informativos ainda trazem para a turma da creche outro propósito social: ler para saber mais, o que é bem diferente das atividades com os contos de fada ou as fábulas, mais corriqueiras na rotina.
Gostou? Quer saber mais?
Lá você encontrará muita coisa sobre Creche.
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